Pequenas revoluções acontecem de dentro pra fora e se tornam
grandes quando compartilhadas.
Em 1848, um jovem abolicionista
norte-americano, Henry Thoreau, insatisfeito com os gastos do governo para financiar
guerras absurdas, deixa de pagar impostos e vai preso. Escreve um livro chamado
“Desobediência Civil”, mostra que não precisamos lançar
um Coquetel Molotov para dizer o poder que temos nas mãos. Em seguida, resolve ir para floresta e buscar a essência
da vida, perceber seu lugar no mundo. Ao
voltar, dois anos depois, escreveu outro livro chamado “Walden”, nome do lago onde, nas suas margens, construiu sua cabana.
Tempos depois, Mahatama Gandhi, quando estava preso na África do Sul, lê “Desobediência
Civil” e confessa o quanto as idéias contidas naquele livro formaram a base das suas ações para tornar a Índia uma nação independente.
Em 1955, Martin Luther King passa a ser o encrenqueiro da
vez quando luta por direitos civis iguais para os negros norte-americanos pregando a não violência e o amor, no mesmo ano liderou o boicote aos ônibus de
Montgomery e alterou o rumo da história. Foi assassinado momentos antes de ir para mais uma marcha ativista, entre seus pertences estava o livro
“Desobediência Civil”.
Em 1971, um grupo de ativistas pega um velho barco para
protestar contra testes nucleares americanos no Alasca, criaram o GreenPeace, a
partir daí as reflexões sobre como devemos cuidar melhor do nosso planeta passaram a fazer parte dos debates escolares e universidades.
Hoje no Brasil pessoas saem às ruas pedindo atitudes dos políticos que, voluntariamente, se candidataram para nos
representar. A copa vai acabar, mas temos águas mais profundas
para mergulhar e perceber qual a boa batalha deve
ser digna de luta.
Como diria o outro ativista Bono Vox, “não queremos o seu
dinheiro, queremos a sua voz”.
É um tantão de caminho, né, Baratta! E falta tanto até que.
ResponderExcluirAdorei. É a tar da boa bola de neve.
Beijão!
Esse texto está exelente, amigo. Parabéns!
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